A ciência da nostalgia: porque reviver brincadeiras do passado faz bem para manter o laço entre pais e filhos
- João de Luca Refundini
- 14 de abr.
- 2 min de leitura
Em um mundo cada vez mais digital, acelerado e cheio de distrações, há algo de profundamente reconfortante em reviver as memórias da infância. Aquela música do recreio, o jogo de tabuleiro guardado no armário da casa da avó, a cantiga de roda entoada no fim da tarde… Esses elementos, pequenos e poderosos, despertam sentimentos conhecidos como nostalgia — e, segundo a ciência, eles fazem muito bem.
Mas e se essa nostalgia não fosse apenas algo do passado, e sim uma ponte para o presente? E se ela pudesse ser compartilhada com os filhos e netos como forma de conexão, vínculo e afeto? É aí que entram as brincadeiras clássicas: elas não são só parte da nossa memória — são ferramentas de reconexão entre gerações.
O que a neurociência diz sobre nostalgia
A nostalgia está relacionada à memória afetiva e ao senso de pertencimento. Ela tem o poder de reduzir o estresse, aumentar a autoestima e promover bem-estar emocional. Quando revisitamos experiências do passado — especialmente aquelas ligadas ao brincar — ativamos lembranças que reforçam quem somos e nos trazem conforto emocional.
Mais do que isso: quando dividimos essas memórias com alguém, como uma criança, criamos um laço afetivo baseado em algo genuíno e afetivo. Brincar com nossos filhos ou netos da forma como brincávamos na infância nos ajuda a sermos pais mais presentes, avós mais conectados e adultos mais atentos ao que realmente importa.
Brincadeiras como pontes entre gerações
Brincadeiras clássicas têm um valor único: são acessíveis, atemporais e carregam consigo a experiência dos que vieram antes. Quando um pai ensina seu filho a jogar “jogo da velha” ou quando uma avó brinca de “passa anel” com o neto, não é só a diversão que está em jogo — é uma tradição que se transmite, um laço que se fortalece.
Essas brincadeiras:
Não exigem tecnologia ou grandes recursos;
Estimulam criatividade, coordenação motora e habilidades sociais;
Promovem momentos de escuta, troca e memória;
Fazem com que a criança se sinta parte de algo maior — uma família, uma cultura, uma história.
E talvez o mais importante: elas criam memórias afetivas compartilhadas, que ficarão para sempre na lembrança da criança.
O poder de brincar como os pais brincavam
Em tempos em que tantas crianças passam horas diante das telas, trazer de volta as brincadeiras do passado é uma forma de apresentar novas (ou antigas) possibilidades. É dizer: “quando eu era pequeno, eu também brincava assim”. Essa simples frase, acompanhada de uma brincadeira, pode se tornar um momento de conexão profunda entre pais, filhos e avós.

É nesse espírito que nasce a proposta da nova Old Is Cool da Minha Bag Criativa — uma bag nostálgica, afetiva e feita para brincar junto. Com jogos clássicos de gerações anteriores, ela é o convite perfeito para que adultos revivam memórias e as compartilhem com os pequenos.
Porque brincar é uma herança preciosa — e quando ela é transmitida, ela vira vínculo, história e afeto.
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