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Os jogos de infância dos avós e seus benefícios para as crianças de hoje

  • Foto do escritor: João de Luca Refundini
    João de Luca Refundini
  • 16 de abr.
  • 3 min de leitura

Em tempos de tanta inovação, pode parecer que os jogos antigos perderam seu lugar. Mas a verdade é que, por trás das brincadeiras simples que marcaram gerações, há um universo de aprendizado que continua fazendo todo sentido nos dias de hoje.

Pense nas tardes em que se jogava queimada no quintal, nas rodinhas de “telefone sem fio”, nas competições de bolinha de gude e nas longas partidas de dominó com os avós. Essas atividades, muitas vezes lembradas com afeto e nostalgia, são verdadeiras ferramentas de desenvolvimento — físico, emocional, social e cognitivo — e, por isso, merecem ser resgatadas com intenção.


O brincar do passado: simples, ativo e cheio de propósito

As brincadeiras da geração dos avós aconteciam principalmente ao ar livre, com grupos de crianças de diferentes idades, em espaços improvisados e com materiais simples — ou nenhum. O valor dessas experiências está justamente na liberdade criativa e na riqueza das interações.

Sem precisar de estímulos digitais, luzes ou sons artificiais, essas brincadeiras ofereciam desafios reais: combinar estratégias, negociar regras, lidar com frustrações, esperar a vez, aceitar derrotas, cooperar com os colegas. Tudo isso brincando.


As habilidades que atravessam gerações e continuam essenciais na formação das crianças

Num cenário em que muitas crianças têm dificuldade para esperar, cooperar ou se concentrar por longos períodos, revisitar as brincadeiras do passado pode ser a chave para estimular competências fundamentais:

Foco e atenção: Jogos como “estátua” ou “siga o mestre” exigem concentração plena e resposta a estímulos sutis — ótimos exercícios para um mundo cheio de distrações.

Coordenação motora e percepção corporal: Atividades como pular corda, amarelinha ou bambolê exigem ritmo, equilíbrio e planejamento motor. Além disso, ajudam a criança a desenvolver consciência corporal e controle dos movimentos.

Interação social e empatia: Brincadeiras em grupo ensinam a compartilhar, negociar, respeitar limites e considerar o ponto de vista do outro. Isso tudo contribui para a construção de uma inteligência emocional sólida.

Criatividade e improviso: Brincadeiras sem brinquedos — como inventar histórias, montar uma cabana com cadeiras ou transformar pedrinhas em personagens — estimulam o pensamento criativo e o pensamento simbólico.

Comunicação e linguagem: Jogos com rimas, canções ou regras verbais ajudam a desenvolver vocabulário, fluência e compreensão oral — habilidades fundamentais para o processo de alfabetização.


Brincar com os avós: memórias, vínculos e aprendizagem afetiva

Mais do que reviver brincadeiras, brincar com os avós é um ato de conexão entre gerações. Os avós transmitem afeto, histórias e saberes por meio do brincar. E, nesse encontro, a criança acessa não só uma nova forma de diversão, mas também a construção de identidade e pertencimento.

Brincar junto cria memórias compartilhadas, fortalece os vínculos familiares e enriquece o desenvolvimento da criança com experiências mais afetivas, humanas e completas.


Uma Bag que atravessa o tempo

Na Minha Bag Criativa, acreditamos que brincar também é contar histórias — e que essas histórias podem e devem ser passadas adiante. Por isso, estamos preparando com muito carinho um lançamento especial: a Bag Is Cool, inspirada nas brincadeiras da infância dos nossos pais e avós. Uma bag feita para brincar junto. Para ouvir histórias enquanto se joga dominó. Para aprender que as melhores risadas vêm de coisas simples. Para viver, com os pequenos, um tempo que tem mais presença e mais afeto.


Porque brincar é sempre atual — mesmo quando nos leva de volta no tempo.


 
 
 

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