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Antes de tudo, ser criança!

  • Foto do escritor: Melina Natulini
    Melina Natulini
  • 2 de out.
  • 1 min de leitura

Chegou o mês das crianças, e é importante lembrar que crianças com TEA continuam sendo, antes de tudo, crianças. Muitas vezes, a rotina delas está cheia de terapias e intervenções que são importantes para o desenvolvimento, mas também podem acabar ocupando quase todo o tempo da infância. Mesmo quando essas intervenções são lúdicas e divertidas, a criança ainda está sob o controle do outro, seguindo instruções, participando de propostas, e com pouco espaço para ser criança.

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É preciso tomar cuidado para que o diagnóstico não resuma quem a criança é. Elas têm direito ao tempo livre, ao brincar espontâneo, a explorar o mundo no seu próprio ritmo. Ensinar essas crianças a brincar sozinhas, a se divertir com autonomia, também é uma forma de cuidado. Ter esse repertório de brincadeiras independentes ajuda a desenvolver a criatividade e pode evitar o surgimento de comportamentos disfuncionais que muitas vezes aparecem quando a criança está sem atividade ou sem estímulos adequados.


Além disso, é essencial lembrar da importância dos passeios fora de casa. Atividades simples, como ir ao parquinho do bairro, visitar um parque de diversões, tomar um sorvete na praça, passear pela livraria, ir a uma sessão de cinema ou andar de bicicleta em um espaço tranquilo, fazem parte da infância e precisam ser incluídas na rotina dessas crianças. Claro que, para isso, é necessário cuidado, respeito, antecipação e escuta ativa das necessidades de cada uma.


Com presença, sensibilidade e acolhimento, todas as crianças com ou sem diagnóstico têm direito a viver essa fase da vida de forma leve e feliz. O mês das crianças é um ótimo momento para lembrar disso.


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