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Já é quase setembro e meu filho não se adaptou a rotina desde as férias, e agora?

  • Foto do escritor: Melina Natulini
    Melina Natulini
  • 21 de ago.
  • 1 min de leitura

O retorno das crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) à escola após as férias pode ser um processo delicado. Embora o segundo semestre já tenha começado, muitas ainda enfrentam dificuldades de adaptação. A quebra da rotina durante as férias afeta diretamente o senso de segurança dessas crianças, que costumam precisar de estrutura, previsibilidade e estabilidade no dia a dia. Voltar para a escola e para as terapias não é apenas retomar atividades, mas reconstruir uma rotina que foi interrompida — e isso leva tempo.


Nesse processo, é fundamental que pais, professores e terapeutas tenham paciência e empatia. Estratégias como antecipar os acontecimentos do dia, explicar com clareza o que vai acontecer e utilizar recursos visuais (como quadros de rotina ou trilhas do tempo) podem ajudar muito a criança a compreender e aceitar novamente sua rotina. Pequenos avanços devem ser valorizados, e regressos comportamentais não devem ser vistos como fracasso, mas como parte de uma adaptação que precisa ser respeitada no tempo da criança.


Além disso, a comunicação entre família, escola e profissionais é essencial. Compartilhar o que está funcionando (ou não) em casa, alinhar expectativas e manter uma abordagem coerente entre os ambientes ajuda a criança a se sentir mais segura. O mais importante é lembrar que cada criança é única, e acolher suas necessidades com respeito e paciência faz toda a diferença nesse processo de retorno. Adaptação não é imediata — é construída, todos os dias, com amor, constância e presença.


 
 
 

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