Setembro começa com acolhimento: escute uma mãe atípica
- Melina Natulini

- 4 de set.
- 1 min de leitura
Começamos este mês falando de acolhimento. E nada mais justo do que começar acolhendo mães atípicas. A grande maioria delas não conhece nada sobre o TEA quando recebe o diagnóstico do filho. Não sabe a quem recorrer, em quem acreditar ou por onde começar. Muitas vezes, se fecham nesse novo mundo, tentando se adaptar à nova vida e às novas demandas.
Essas mães vivem uma avalanche de sentimentos. Tentam ser fortes pelos filhos, mas acabam se esquecendo de si mesmas. Por trás de toda a luta, existe uma mente cansada, ansiosa e, muitas vezes, à beira da depressão. É por isso que elas precisam ser ouvidas — de verdade, com empatia e sem julgamentos.
A escuta, neste momento, é um gesto poderoso. Quando uma mãe atípica encontra um espaço seguro para falar, ela começa a se fortalecer novamente. Acolher é oferecer apoio emocional, mas também é ajudar a quebrar o ciclo de solidão que tantas enfrentam. Não se trata de ter respostas prontas, mas de estar presente.
Em tempos de Setembro Amarelo, é importante lembrar: acolher também é uma forma de salvar vidas.
Seja presença. Seja apoio. Seja escuta.



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