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O Desafio do Brincar nas Férias para Crianças com TEA: Como Estimular o Brincar Funcional e a Autonomia

  • Foto do escritor: Melina Natulini
    Melina Natulini
  • 3 de jul.
  • 1 min de leitura

As férias escolares, muitas vezes esperadas com entusiasmo, podem se tornar um período de grandes desafios para famílias de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A quebra da rotina, o excesso de tempo livre e a dificuldade da criança em brincar de forma autônoma tornam o dia a dia mais exigente para os cuidadores. Em muitos casos, a criança não possui repertório suficiente para se engajar sozinha em uma brincadeira e depende constantemente da mediação de um adulto, principalmente da mãe, para iniciar, manter ou compreender o sentido do brincar.


Essa dificuldade é ainda mais acentuada quando consideramos que o brincar espontâneo, simbólico e funcional pode ser uma habilidade que precisa ser ensinada, especialmente em crianças com TEA.

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O uso das telas, que muitas vezes é utilizado como um "recurso de emergência", acaba se tornando um ciclo de estímulo excessivo e desorganização sensorial. Telas em excesso podem levar ao aumento de estereotipias, redução da atenção compartilhada, empobrecimento da linguagem e isolamento social.


Para crianças com desenvolvimento típico, o brincar é uma atividade natural e instintiva. Já para crianças com TEA, muitas vezes é necessário um processo intencional de construção do brincar. Isso inclui não apenas ensinar a função dos brinquedos, mas também desenvolver os pré-requisitos do brincar, como: Atenção compartilhada; Imitação (motora, vocal, com objetos);Tomada de turnos; Exploração de objetos com propósito; Flexibilidade para variar ações e aceitar mudanças.


 
 
 

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