O melhor presente? Tempo com os avós
- João de Luca Refundini
- 9 de abr.
- 2 min de leitura
Na infância, os vínculos afetivos que cultivamos têm um impacto profundo e duradouro em nosso desenvolvimento. E entre esses laços, o relacionamento entre avós e netos ocupa um lugar muito especial. Em tempos de rotinas aceleradas, tecnologia presente em tudo e pouco tempo disponível, valorizar o convívio entre gerações pode ser uma forma poderosa de ensinar, acolher e fortalecer as crianças — e também de manter viva a memória, a tradição e o afeto da família.
Um vínculo afetuoso e único entre avós e netos
Avós ocupam um lugar afetivo muitas vezes diferente dos pais. Estão ali com presença, cuidado e histórias, mas com uma leveza própria, marcada pela experiência e pela sabedoria do tempo. Para as crianças, esse vínculo pode significar segurança emocional, acolhimento e um tipo de amor sem pressa.
Pesquisas na área da psicologia e neurodesenvolvimento já indicam que o convívio com figuras intergeracionais favorece o desenvolvimento da empatia, do senso de pertencimento e da autoestima infantil. Ao ouvir histórias do passado, experimentar receitas de família ou simplesmente brincar com os avós, a criança acessa um mundo de aprendizado afetivo que nenhuma tela ou brinquedo sozinho poderia oferecer.
O aprendizado através da convivência
O tempo com os avós permite que a criança:
Desenvolva escuta e atenção: ouvir histórias e experiências de vida estimula a memória, a linguagem e o interesse pelas narrativas do outro.
Aprenda com o exemplo: valores como paciência, resiliência e respeito são transmitidos, muitas vezes, pelo olhar ou pelo silêncio dos avós.
Fortaleça o senso de continuidade familiar: saber de onde vieram seus pais, conhecer hábitos e objetos antigos, entender tradições — tudo isso contribui para a construção de identidade.
Experimente o cuidado mútuo: ao conviver com os avós, a criança também aprende a cuidar, ouvir, respeitar o tempo do outro.
Brincadeiras entre gerações: conexão que atravessa o tempo
Avós também ensinam brincadeiras de outra época. Jogos simples e cheios de afeto — como dominó, jogo da velha, adivinhações ou histórias de roda — podem ser uma ponte entre o passado e o presente. Quando uma criança brinca com um avô, o que está em jogo não é apenas um brinquedo, mas uma troca de mundos, de tempos, de olhares. É ali que a infância de ontem se encontra com a infância de hoje — e algo mágico acontece.

Aqui na Minha Bag Criativa, acreditamos que brincar é também criar vínculos — e os laços com os avós são dos mais importantes. Por isso, estamos preparando uma novidade especial para celebrar essa conexão entre gerações, porque o tempo junto, com olho no olho e mãos que se encontram no meio da brincadeira, vale mais do que qualquer presente.
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