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A infância neuro diversas e suas dificuldades

  • Foto do escritor: Melina Natulini
    Melina Natulini
  • 26 de set.
  • 1 min de leitura

Durante o Setembro Amarelo, falamos muito sobre a importância da  saúde mental dos pais e cuidadores de crianças com atrasos no neurodesenvolvimento. Mas tem uma parte dessa conversa que ainda precisa de mais espaço: o olhar para as próprias crianças neurodivergentes.


Crianças que não conseguem socializar com facilidade, que têm comportamentos repetitivos, falas diferentes como a ecolalia  ou que reagem de forma única ao mundo ao redor, muitas vezes são vistas como “esquisitas” pelos colegas. E isso dói. Dói quando o brincar vira motivo de riso.

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Dói quando o silêncio vira exclusão. Dói quando o olhar é de julgamento.

Essas crianças não estão apenas tentando aprender conteúdos escolares  elas estão, todos os dias, tentando ser aceitas do jeito que são. E quando isso não acontece, elas podem começar a acreditar que tem algo errado com elas. Que não pertencem. Que não são boas o bastante. É aí que a gente precisa agir.


A inclusão começa quando a gente respeita o tempo e o espaço do outro, sem tentar forçar todo mundo a caber na mesma forma. Começa quando ensinamos às outras crianças que ser diferente não é defeito  é só uma forma única de estar no mundo.

Falar sobre saúde mental também é isso: garantir que as crianças cresçam em ambientes onde possam se sentir seguras, acolhidas e respeitadas. O olhar atento e o cuidado precisam começar cedo, na escola, em casa, no condomínio, no clube, porque o impacto que o mundo tem sobre uma criança, a gente carrega por toda a vida.


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