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Eu ainda penso como seria se meu filho não tivesse nenhum atraso no neurodesenvolvimento.

  • Foto do escritor: Melina Natulini
    Melina Natulini
  • 19 de set.
  • 1 min de leitura

"Eu ainda penso como seria se meu filho não tivesse nenhum atraso no neurodesenvolvimento."

No Setembro Amarelo, quando falamos tanto sobre saúde mental e prevenção ao suicídio, é importante dar espaço para sentimentos difíceis, como esse pensamento que muitas famílias enfrentam em silêncio.

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Questionar, imaginar um “e se...”, faz parte do processo. Mas é o acolhimento, o acesso ao conhecimento e o apoio contínuo que tornam possível uma vida com mais leveza e sentido, mesmo diante de uma nova realidade.

Comentários como: “Mas ele é tão lindo” “Mas ele é tão inteligente”

...não são elogios. Muitas vezes, soam como um consolo enviesado — como se o valor daquela criança fosse reconhecido apesar do diagnóstico, e não simplesmente por quem ela é.

O que essas famílias precisam não é que finjam que está tudo bem. Elas precisam de presença, de escuta sem pressa, de acolhimento sem condições.

Porque quando há espaço para a dor, o amor também encontra espaço para crescer. E é nesse terreno — real, imperfeito e humano — que se constrói uma vida possível, com sentido, afeto e esperança.


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